13 de Setembro de 2021 - 14h:44

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Dólar recua com otimismo internacional e inflação no radar; Ibovespa sobe

Mercado também acompanha clima político em Brasília após sinalização de trégua de Jair Bolsonaro e manifestações contrárias ao governo

Por: Jovem Pan

Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro abrem a semana no campo positivo com o bom humor internacional e a despeito do aumento das expectativas para a inflação e a taxa básica de juros. Por volta das 13h15, o dólar registrava queda de 1,05%, cotado a R$ 5,212. A divisa norte-americana chegou a bater a máxima de R$ 5,241, enquanto a mínima não passou de R$ 5,202. O câmbio encerrou a semana passada com alta de 0,76%, a R$ 5,267. Acompanhando o otimismo nos Estados Unidos, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, operava com avanço de 2,33%, aos 116.945 pontos. O pregão de sexta-feira, 10, fechou com queda de 0,93%, aos 114.285 pontos.

 

Investidores seguem analisando os desdobramentos em Brasília após o arrefecimento das tensões entre os Poderes. A expectativa é com os impactos da sinalização de trégua de Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as pautas econômicas, como a reforma do Imposto de Renda e a solução para o pagamento dos precatórios previstos para 2022. Grupos contrários ao governo realizaram uma série de manifestações neste domingo, 12, em diversas capitais do país. Apesar de concentrar representantes de diferentes espectros políticos, os atos foram menores que os convocados por apoiadores do presidente, em 7 de Setembro.

 

Também está no radar o aumento das expectativas de alta da inflação e da taxa básica de juros, enquanto a estimativa com a recuperação da economia foi revisada para baixo. Dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira, 13, apontaram que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi alterado para 8% até o fim deste ano, e 4,03% em 2022. A estimativa com a Selic também subiu para 8% até o fim do ano que vem. A pesquisa ainda mostrou queda nas expectativas do Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, a expectativa foi rebaixada para avanço de 5,04%, enquanto para o ano que vem, a mediana indicou alta de 1,72%.

 

Foto/Crédito: Roberto Gardinalli/FuturaPress/Estadão Conteúdo

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