22 de Outubro de 2020 - 16h:47

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Dólar fecha cai 0,28% com estímulo e dados dos EUA no radar

Nesta quinta-feira, moeda norte-americana recuou 0,28%, a R$ 5,5936.

Por: G1

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (22), depois que dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano alimentaram o apetite por risco dos mercados, enquanto as negociações de um novo pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos continuavam no radar.

 

A moeda norte-americana caiu 0,28%, vendida a R$ 5,5936. Veja mais cotações. Com o resultado, passou acumular no mês recuo de 0,44%. No ano, tem valorização de 39,50%.

 

Cenários

 

O arrefecimento do dólar ganhou força a partir das 9h30, depois que o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego no país totalizaram 787 mil na semana passada, número abaixo da previsão de 860 mil em uma pesquisa da Reuters.

 

Essa leitura vem num momento de grandes dúvidas sobre o futuro da maior economia do mundo, uma vez que a Casa Branca e o Congresso dos EUA seguem sem um acordo para um novo pacote de apoio fiscal, com a proximidade das eleições norte-americanas de 3 de novembro representando um prazo extremamente apertado para as negociações.

 

As negociações sobre um novo projeto de lei de auxílio à crise do coronavírus sofreram um revés na quarta-feira, quando o presidente Donald Trump acusou os democratas de não estarem dispostos a fazer um acordo aceitável, apesar de relatos de algum progresso no início do dia.

 

Permanecem também as preocupações com o aumento dos casos de coronavírus no mundo.

 

No cenário local, o foco continua nas incertezas sobre a sustentabilidade das contas públicas e andamento da agenda de reformas em meio à pandemia.

 

No radar dos investidores também está o novo leilão de títulos do Tesouro Nacional com vencimentos de curto e longo prazo. "Vale lembrar que na semana passada foi feito um leilão com apenas 38% dos papéis ofertados sendo adquiridos pelos investidores e hoje será mais um teste da confiança do investidor x risco fiscal", destaca a equipe da Mirae Asset.

 

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