20 de Outubro de 2020 - 15h:10

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Bovespa opera em alta e retoma os 100 mil pontos

Nesta segunda-feira, Ibovespa avançou 0,35%, a 98.657 pontos.

Por: G1

A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (20), voltado a bater os 100 mil pontos, com expectativa de que seja firmado um acordo nos Estados Unidos para um novo pacote de estímulos. Na Europa, por outro lado, continuam as preocupações com novas restrições pela segunda onda de coronavírus.

 

Por aqui, o cenário político mais tranquilo e a expectativa com a temporada de resultados corporativos também favorecem a bolsa brasileira.

 

Às 15h46 o Ibovespa tinha alta de 2,06%, a 100.688 pontos. Na máxima até o momento chegou a 100.720 pontos.

 

A última vez que a bolsa fechou acima dos 100 mil pontos foi em 17 de setembro, quando encerrou a sessão a 100.097 pontos.

 

Já o dólar é negociado em queda, abaixo de R$ 5,60.

 

Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,35%, a 98.657 pontos. Na parcial do mês, o Ibovespa acumula alta de 3,92%. No ano, tem perda de 14,99%.

 

Cenário externo e local

 

As bolsas dos Estados Unidos respondem bem à sinalização de que pode estar próximo o acordo para um novo pacote de estímulos no país. Na noite de ontem, uma porta-voz da líder democrata no Congresso, Nancy Pelosi, afirmou que republicanos e democratas "reduziram suas discordâncias" sobre um novo plano de auxílio econômico. O prazo final para arredondar e aprovar a medida antes das eleições é esta terça-feira.

 

Ainda assim, predominam na Europa as preocupações sobre novas restrições e possíveis impactos da nova onda de Covid-19 no continente.

 

A Europa registrou mais de 250 mil mortes por complicações do novo coronavírus até domingo (18), segundo um levantamento feito pela agência de notícias France Presse. Para conter a segunda onda da Covid-19, os países europeus estão aumentando as medidas preventivas para evitar alta de casos.

 

No Brasil, a cena corporativa destaca dados de produção e vendas da Vale, bem como pedido de registro de IPO da unidade de mineração da CSN, além de números de entregas de aviões da Embraer, entre outros.

 

Enquanto isso, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 2,92% na segunda prévia de outubro, ante alta de 4,57% no mesmo período do mês anterior, em meio ao arrefecimento dos preços das commodities.

 

Na segunda-feira, o mercado segurou perdas com a sinalização do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que "valoriza" o teto de gastos, mecanismo que limita as despesas públicas à variação da inflação do ano anterior, e que o país precisa realizar reformas estruturais.

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