14 de Novembro de 2019 - 14h:34

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Ao ajustar as dívidas da recuperação judicial, Saraiva fecha 3º trimestre no azul

Ao trazer a valor presente as dívidas e juros referentes ao processo de recuperação judicial, a varejista inclui R$ 277,7 milhões positivos no seu resultado financeiro. Como consequência, tem lucro contábil de R$ 11,5 milhões.

Por: Publish News

No fim da tarde desta quarta-feira (13), a Saraiva tornou público os resultados do seu terceiro trimestre. Ao trazer a valor presente as dívidas e juros referentes ao processo de recuperação judicial, a varejista conseguiu reverter seus prejuízos constantes e obteve lucro contábil de R$ 11,5 milhões.

 

Tirando operações não recorrentes – como esta da recuperação judicial que incluiu R$ 277,7 milhões positivos no seu resultado –, a companhia apresentou prejuízo de R$ 59 milhões. Mesmo assim, é um resultado melhor do que o apresentado em igual período do ano passado, quando a Saraiva apresentou prejuízo de R$ 66 milhões.

 

As receitas brutas totalizaram no terceiro trimestre R$ 159,6 milhões, queda de 51,5% quando comparadas às apuradas no mesmo intervalo de 2018. O e-commerce foi o que perdeu mais receita: 57,7%. Segundo consta no relatório, as vendas nesse canal foram fortemente impactadas negativamente por instabilidades no sistema de e-commerce. A empresa afirma que esse problema está sendo solucionado e será eliminado com a nova plataforma que está em fase de implementação.

 

A receita bruta de lojas físicas, no terceiro trimestre de 2019, atingiu R$ 110,0 milhões, o que representa queda de 48,1% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Em termos de lojas comparáveis a receita bruta apresenta declínio de 36,3% no mesmo período.

 

Lembrando que entre novembro do ano passado e agora, a rede se desidratou e perdeu 33 lojas, além disso, a varejista abandonou os segmentos de informática e telefonia que, como explica a empresa, trazia muitas receitas, mas deixava pouca rentabilidade no seu caixa.

 

Os Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ficaram negativos em R$ 32,6 milhões, variação de -34,1% na comparação com igual período de 2018.

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