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Bovespa opera em queda, mas caminha para maior ganho mensal desde 2002

Na sexta-feira, o principal índice da bolsa subiu 0,32%, a 110.575 pontos.

G1

O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta segunda-feira (30), em meio à falta de um viés único no exterior, após cinco pregões seguidos de ganhos e caminhando para a maior alta mensal desde outubro de 2002.

 

Às 15h12, o Ibovespa tinha queda de 1,04%, a 109.423 pontos.

 

Na sexta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,32%, a 110.575 pontos, nova máxima desde o Carnaval. Com o resultado o Ibovespa passou a acumular alta de 17,69% na parcial do mês. No ano, tem queda de 4,38%.

 

Cenário global e local

 

Na visão do estrategista Dan H. Kawa, CIO da TAG Investimentos, movimentos de acomodação em ativos de risco como os registrados no exterior nesta sessão são plenamente normais e esperados mesmo em momentos de otimismo do mercado, segundo comentários a clientes.

 

"Seguimos vivendo uma dicotomia entre um curto-prazo de notícias ainda desafiadoras em relação a pandemia, porém com perspectivas mais esperançosas em torna da vacina", afirmou à Reuters.

 

Por aqui, os analistas do mercado financeiro subiram a estimativa de inflação para 2020 pela décima sexta semana seguida, de 3,45% para 3,54%. Já a projeção para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) no ano foi reduzida de 4,55% para 4,50%, segundo pesquisa "Focus" do Banco Central. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,38 para R$ 5,36.

 

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou em novembro pelo segundo mês seguido, evidenciando as dificuldades de recuperação do setor.

 

Além das preocupações com o risco de uma segunda onda de contaminações no país e de desaceleração do ritmo de recuperação da economia, segue no radar dos investidores as discussões em torno do Orçamento de 2021 e nas medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas.

 

No exterior, os mercados seguem guiados pelas esperanças de uma vacina contra o coronavírus e expectativa de recuperação da economia global. Nesta segunda, a farmacêutica norte-americana anunciou uma eficácia de 94,1% da sua vacina e que planeja solicitar uma autorização para uso emergencial do seu imunizante a agências reguladoras dos EUA e Europa.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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