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Credores aprovam mudança em plano de recuperação judicial da Oi

Alteações abrem caminho para operadora avançar na venda de ativos, incluindo operação de telefonia móvel.

G1

Os credores da operadora de telecomunicações Oi aprovaram na noite desta terça-feira (8) em assembleia alterações no plano de recuperação judicial da empresa, que permitirão a venda de alguns de seus ativos, conforme comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

 

As alterações abrem caminho para uma reestruturação ampla nos negócios da companhia, incluindo a venda de ativos e a saída da operadora do setor de telefonia móvel.

 

Os recursos com a venda de unidades da Oi, incluindo seu negócio de telefonia móvel, operações de data center e outras infraestruturas de telecomunicações, serão usados para reembolsar os credores e fazer investimentos na empresa, de acordo com a companhia.

 

Em comunicado, a Oi informou acreditar que o aditamento "atende a todas as partes interessadas de forma equilibrada e garante a viabilidade operacional, maior flexibilidade e eficiência financeiras e a sustentabilidade das recuperandas, com a execução do plano de recuperação judicial e do plano estratégico de transformação, o reposicionamento da companhia e a criação de valor para todos os seus stakeholders".

 

A Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial em 2016, irá tentar vender uma série de ativos para levantar fundos e reembolsar os credores. O principal ativo são as redes móveis, que já receberam proposta vinculante de R$ 16,5 bilhões do consórcio formado pela Vivo, Claro e TIM, que terá status preferencial no futuro leilão.

 

A Oi também recebeu proposta pelas operações móveis da Highline do Brasil, por meio do Bank of America.

 

O plano também prevê a venda de torres, data centers, além de equipamentos e infraestrutura nas tecnologias DTH e IPTV.

 

A previsão da companhia é que as vendas de ativos aconteçam até o final de 2021 e que a recuperação judicial seja concluída até maio de 2022.

 

As mudanças no plano de recuperação aprovadas pelos credores serão submetidas agora à homologação da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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