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Dólar opera em alta e se aproxima de R$ 5,50

Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,21%, vendida a R$ 5,3358.

G1

O dólar opera em alta nesta sexta-feira (26), voltando a se aproximar de R$ 5,50, caminhando para seu terceiro ganho semanal consecutivo em meio a cautela no exterior devido a persistentes dúvidas de investidores sobre a pandemia e seus efeitos econômicos.

 

Às 12h36, a moeda norte-americana subia 2,64%, a R$ 5,4469. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,4930.

 

Na quinta-feira, o dólar encerrou o dia em queda de 0,21%, vendido a R$ 5,3358. Na parcial do mês, passou a acumular recuo de 0,01%. Em 2020, tem alta de 33,07%.

 

Esta é a terceira semana consecutiva de alta do dólar, que já recuperou força depois de cair abaixo de R$ 5 no início do mês.

 

Nesta sexta-feira, o Banco Central fará leilão para rolagem de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em novembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters.

 

Cenário local e externo

 

Lá fora, prevalece a cautela nos mercados à medida que os investidores evitam apostas mais arriscadas, com o ressurgimento dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e seu impacto na economia global.

 

Os mercados oscilavam as atenções nesta semana entre os temores de uma segunda onda de casos de coronavírus, principalmente nos Estados Unidos, e o otimismo em relação à melhoria dos dados econômicos na Europa, já que muitos países relaxaram as medidas de bloqueio.

 

Nesta sexta, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avaliou que a zona do euro "provavelmente superou" o pior da crise econômica causada pela pandemia, mas alertou que a recuperação será "desigual" e "incompleta".

 

No exterior, refletindo movimentos de aversão a risco, o dólar ganhava contra os principais pares do real, como peso mexicano, lira turca, rand sul-africano e dólar australiano.

 

Roberto Motta, responsável pela mesa de futuros da Genial Investimentos, destacou em live desta sexta-feira a volatilidade do real ante o dólar nas últimas sessões, que tem superado a de seus pares emergentes, e disse que é uma questão que deve ser abordada pelo Banco Central.

 

A autarquia tem marcado sua presença nos mercados com leilões de swap tradicional, e na véspera vendeu 750 milhões de dólares em leilão com compromisso de recompra, mas muitos analistas avaliam que essas medidas têm impacto limitado sobre os mercados de câmbio, destaca a Reuters.

 

Além da maior incerteza econômica, a redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes.

 

Outros aspectos que têm favorecido a busca por segurança são as incertezas e tensões políticas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por coronavírus.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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